IML não identifica causa da morte da ex-ginasta Ana Paula Scheffer

O velório da ex-atleta aconteceu neste sábado, na cripta da Catedral Cristo Rei, em Toledo, e contou com apenas 50 pessoas devido às restrições em meio à pandemia da Covid-19

  • Por Jovem Pan
  • 17/10/2020 16h45
ALAOR FILHO/ESTADÃO CONTEÚDO Ana Paula Scheffer morreu aos 31 anos

O Instituto Médico Legal (IML) do Paraná informou neste sábado, 17, que não conseguiu identificar a causa do óbito de Ana Paula Scheffer, ex-ginasta da seleção brasileira, que foi encontrada morta na última sexta-feira, na cidade de Toledo, no Paraná. De acordo com o órgão, o resultado do exame da medalhista nos Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro, em 2007, foi “inconclusivo”. O corpo da mulher de 31 anos passará por um novo exame – a família suspeita que ela tenha sofrido um infarto fulminante, apesar de nunca ter apresentar problemas de saúde.

Além do bronze no aparelho arco no Pan do Rio, Ana Paula participou do Pan da modalidade em 2005, dos Jogos Sul-Americanos de 2006, em Buenos Aires, e de 2010, em Medellin, além do Mundial de Ginástica Rítmica de 2009, no Japão. “Ela era uma menina muito alegre, muito querida. Nunca me deu trabalho, era muito amorosa. Foi nosso orgulho, meus dois filhos são orgulhos para mim. Vai ser mais difícil, porque parece que é um sonho o que estou passando. A hora que cair a ficha vai ser difícil”, disse a mãe Sonia, em entrevista ao G1. “A gente não tem ideia, falam que é infarto, mas tem que esperar o resultado. Provavelmente é infarto, não tem explicação. Não caiu a ficha”, prosseguiu.

O velório de Ana Paula Scheffer aconteceu neste sábado, na cripta da Catedral Cristo Rei, em Toledo, e contou com apenas 50 pessoas devido às restrições em meio à pandemia da Covid-19, a doença provocada pelo novo coronavírus. O sepultamento deve acontecer na tarde de domingo (18), na mesma cidade.

A morte de Ana Paula gerou uma onda de lamentações. Ex-colegas de seleção, amigos e familiares se manifestaram através das redes sociais. “Ana Paula Scheffer é uma das atletas que construíram a nossa Ginástica Rítmica, e que a transformaram em motivo de grande orgulho para todos os brasileiros. Além de inspirar, tinha um importante trabalho de formação de novas atletas no Paraná. Parte cedo demais, mas não será esquecida. Meus sentimentos aos familiares e amigos”, declarou a presidente da CBG, Maria Luciene Cacho Resende.

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