Desarmamento civil: um câncer fatal

Vida, liberdade e propriedade
Com essa famosa frase descrita acima, o filósofo britânico Jonh Locke (foto) (1632 - 1704) demonstra quais são os direitos naturais fundamentais do homem, ou seja, aqueles que são intrínsecos a nossa existência e pelos quais devemos sempre lutar. Abstrai-se da fala do pensador liberal que, a vida é um direito inalienável assim como o é, a liberdade posto que, ela possibilita viver em paz e juntamente com a propriedade nos garante a busca pela felicidade (algo que é inerente ao ser humano, já que tudo que você faz é em busca da felicidade, jamais você vai encontrar alguém que faça as coisas para o seu próprio mal, a menos que essa pessoa fique feliz com isso, ou seja, ainda assim busca seu autointeresse).

Filósofo Jonh Locke
É de fundamental importância que esses três direitos naturais sejam preservados. Os indivíduos não podem ter sua liberdade, propriedade e direto a vida relativizados por conta de ideologias coletivistas, pois o Estado não é onipresente e, portanto, falho na maioria das vezes na proteção dos cidadãos. A grande questão que se coloca é: o que tem isso haver com o desarmamento? Em que esses direitos interferem no uso ou não uso de armas? Para responder tais questionamentos, vale antes de qualquer coisa, compreender que existem muitas pessoas que acreditam ser errado que o indivíduo garanta a sua própria segurança, argumentam que o Estado é o responsável por fornecer segurança e não o próprio indivíduo. Essa é uma concepção tosca e que por incrível que pareça, é bem popular, principalmente, em grupos mais à esquerda e ligado aos direitos humanos (não os verdadeiros direitos humanos, mas sim aqueles que foram distorcidos para proteger a bandidagem, que podem ser chamado de "direito dos manos").

Os defensores do desarmamento civil (ONGs, políticos, artistas, etc) em suas afirmações usam da hipocrisia pura, visto que, negar ao indivíduo os seus direitos naturais e ainda por cima promover os "direitos humanos"(existe direito maior que a vida, liberdade e propriedade?), subjugando os indivíduos ao Estado, retirando-lhes a sua liberdade, para supostamente " promover a sua segurança" não prova que estes sejam humanitários, pelo contrário, prova que eles apenas desejam centralizar o poder na mão de uma casta supostamente superior. Locke já em seus tempos nos alertara e seus escritos ecoam até os dias atuais.

Uns dos maiores exemplos de cerceamento da liberdade é a proibição ao porte de armas (porque eu não posso proteger a minha vida e propriedade?). Tal atitude do Estado é uma doença, um câncer na sociedade, pois semelhante a esta nociva patologia, começa pequeno e se expande até matar o indivíduo.

Sem o direito de legítima defesa os cidadãos se sentem inseguros (existe o direito de legítima defesa sem que eu possa ter uma arma? Ou isso é só um " meio" direito?) enquanto isso, os maus elementos fazem a festa, já que não tem medo das vítimas, pois estas tem o seu direito de legítima defesa praticamente cerceado, tendo em visto que, não podem dispor dos meios adequados, ou seja, as armas.

Os criminosos aproveitam para usar e abusar da população desarmada. No Brasil, com o advento do desarmamento, as taxas de crimes e homicídios cresceram absurdamente (isso só mostra que armas não matam, indivíduos sim!). A população de bem, trabalhadora e pagadora dos altos impostos, está desarmada, já os elementos nocivos à sociedade ostentam armas de grosso calibre. A legislação é fraca para os criminosos e dura para os cidadãos, isso porque, não pune os criminosos, assim esses indivíduos não têm medo de cometer atos ilícitos como o porte ilegal de armas que, segundo o nosso Código Penal, é considerado algo grave e isso acaba por incitar ainda mais o crime.

O Estado se torna como uma mãe que não sabe educar seus filhos. Primeiro ele começa com pequenas atitudes maliciosas, sem uma devida punição por parte da mãe, que às vezes, ainda o defende. Essas travessuras iniciais evoluem e ele aprende que existe a impunidade e isto o motiva a cometer novos atos delituosos e cada vez mais, tende a prejudicar a sociedade como um todo, sendo portanto, um indivíduo cada vez mais perigoso.

A questão do desarmamento não envolve apenas os aspectos internos, pois, em um âmbito de defesa nacional isso se torna cada vez pior. Imagine um exército inimigo invadindo o seu país querido (a) leitor (a), o que você faria? Ir de encontro aos inimigos com uma enxada? Esperar pelo exército do seu país? A sociedade como um todo se torna refém, sujeita a bondade ou a maldade dos indivíduos, a sua liberdade é extinguida (Hitler desarmou principalmente os judeus na Alemanha: você acha que eles iriam aceitar a morte da forma como aconteceu na Segunda Guerra Mundial se eles fossem uma população armada?). Uma população desarmada é um "prato cheio" na mão de invasores. Sem resistência tudo fica mais fácil.

Imagine que você é um general, com a difícil tarefa de invadir um país de 80 milhões de habitantes, sendo desses 55℅ armados, e você contando apenas com um exército de 1 milhão de soldados, seria uma tarefa difícil, não? A Resistência Francesa foi de vital importância para os aliados e um grande empecilho para o exército alemão, eram pequenos grupos de indivíduos armados e espiões e mesmo assim, essa resistência conseguiu sabotar várias instalações do exército alemão e resgatar vários reféns.
Resistência Francesa
Para combater esses inúmeros problemas que afligem a sociedade, como um câncer que aflige o corpo, o melhor remédio, assim como no caso do câncer biológico, é a prevenção. Não cabe ao Estado monopolizar sua segurança. É necessário que os direitos naturais sejam respeitados, para assim permitir a busca pela felicidade e o progresso da sociedade humana. Em resumo: para garantir a propriedade, a liberdade e a vida é necessário os meios necessários entre os quais o direito ao porte de armas, pois com elas protege-se de invasores, assassinos e arbitrariedades que possam ser cometidas pelo poder público ou individual.

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