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O dia que a indústria não comemorou
Do Diário do Grande ABC
25/05/2019 | 11:29
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O Dia da Indústria, hoje, é data que deveria ser comemorada com entusiasmo pelos empresários. A vida dos proprietários de empresas no Brasil não é fácil, lutamos diariamente, e há mais de cinco anos o quadro se agrava dia após dia. Para manter empresas em pé, os postos de trabalho, salários, impostos abusivos, contas, bancos usurpadores, parque fabril atualizado e tudo em dia, é travada guerra diária. Por fim, após todos esses compromissos, lutamos para nos sustentar e, por isso, mais um ano não comemoraremos esse dia com muita animação. Começando com governo totalmente novo, o ano iniciou com muita expectativa, otimismo e esperança de cenário melhor, ou seja, todos estávamos entusiasmados com a confiança do mercado gerada em torno do novo presidente. Esse otimismo geraria investimento, faria as engrenagens virarem, haveria novas vagas de trabalho em diversos setores, entre tantas outras possibilidades de notícias positivas. Mas, como sempre, a classe política insiste em atrapalhar o bom andamento do Brasil.

Os interesses dos políticos não vão ao encontro aos dos brasileiros, e a maioria está apenas preocupada com os seus próprios benefícios, provavelmente nessa ordem: eu, meus filhos, meus parentes, meus amigos, meus patrocinadores, depois, se der tempo e for conveniente, o Brasil. Mas isso, claro, só se houver a contrapartida devida. É claro que não podemos generalizar, mas, infelizmente, o velho modo operante está incrustado nas ‘casas’ (Senado e câmaras) que decidem as nossas vidas. Nas eleições, as pessoas se preocupam apenas com o voto para presidente, quando, na verdade, deveriam se preocupar em quem votar para deputados estaduais, federais e senadores. Pois o Brasil está parado por causa dessas pessoas, e geralmente o eleitor nem lembra em quem votou, por que votou e se votou. Muitas vezes, as pessoas exercem o direito de voto sem se dar conta da importância e do peso que essa ação tem.

Chamo atenção para o fato, pois em três anos, que passam voando, vamos escolher novamente os políticos para esses cargos, e temos a oportunidade de não continuar errando, e votar então com responsabilidade. Após isso, lembrar de cobrar as autoridades eleitas. Contudo, sobre o Dia da Indústria, passo a seguinte mensagem: a essa classe de trabalhadores, que muitas vezes não recebe o seu devido valor, continuemos lutando. Não se desmotivem, reinventem, saiam da caixa, busquem melhorias e, o principal, continuem sonhando, pois políticos podem mudar de quatro em quatro anos, mas nossas empresas, nosso legado, nossos projetos continuarão! Não parem, não esperem, pois só assim realizaremos nossos sonhos e movimentaremos este País.

Eduardo Batistella Mazurkyewistz é diretor da empresa Mazurky Caixas de Papelão Ondulado.  

Dúvida

Domingo tivemos protesto nas ruas que, na verdade, fiquei na dúvida sobre o reivindicado pelos participantes. Em dado momento vi cartazes ofendendo o atual presidente Bolsonaro e também ouvi gritos de ‘Lula livre’. Na verdade o tema da passeata seria contra o corte de verba da educação. Agora, pergunto para essa galera que se vestiu de vermelho e levantou bandeiras do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra): em 2015 a presidente Dilma cortou verbas também na educação, por que os cumpanheru não foram para as ruas também? Só observo...

Luiz Carlos Bezerra Leite

São Bernardo

Desqualificado

Presidente tosco, sem cultura, com atitudes grosseiras, carreira política de 28 anos sem nenhum projeto relevante – inclusive, esse período não foi suficiente para que aprendesse sobre a inconstitucionalidade de certas propostas que apresenta, como a posse e o porte de armas –, analfabeto funcional, carreira militar desqualificada, anencéfalo convoca marionetes para manifestação em apoio a ele. Não é possível que haverá alguém disposto a passar por esse vexame. O ‘mito’ vai virar mico. Vergonha deste presidente desqualificado!

Juvenal Avelino Suzélido

Jundiaí (SP)

Interesses – 1

Para amanhã está programada manifestação de apoio a Bolsonaro solicitada por ele mesmo. O presidente, no entanto, não comparecerá, mas convocou seus seguidores, fãs, seus eleitores, enfim, gente que o colocou no poder. Alguns até dá para saber por que irão, como Gabriel Rocha, o presidente do Instituto Brasil 200, que é formado por empresários, os mais interessados na reforma da Previdência (Política, ontem). Gente como Flávio Rocha, dono da Riachuelo; Luciano Hang, proprietário da Havan; João Apolinário, da Polishop. Todos eles simpáticos ao governo de Bolsonaro. Até aí é legítimo, porque entende-se que estão buscando o melhor para seus negócios. O que não dá para entender é gente que não faz parte dessa minoria participar de evento como esse. Falta à população brasileira interesse em buscar inteirar-se mais sobre os bastidores da política. Bolsonaro, por outro lado, revela-se excelente manipulador, sabedor dos limites intelectuais da população.

Paulo Ricardo Berttollatto

Diadema

Interesses – 2

Na manifestação popular marcada para amanhã, que clara e estranhamente foi convocada pelo presidente Jair Bolsonaro, e que não encontra apoio nem de boa parte de seus ministros nem de integrantes de seu partido, possível fracasso, ou sucesso, em razão do baixo número de participantes pelo País, não pode ser comemorado nem pelo governo e muito menos pelos integrantes do STF (Supremo Tribunal Federal), ou do Congresso, que pela pauta dirigida pelas redes sociais serão os alvos nesse evento, que se espera seja democrático e pacífico. Mas tudo leva a crer que o País sairá pior dessa manifestação! Essa manifestação, previamente programada pelo Planalto e seus bajuladores, tem como único objetivo dividir o País, e tentar encobrir os olhos atentos da nossa sociedade sobre a inoperância até aqui do atual governo. Se o presidente convocasse manifestação em favor das reformas tributária, política, da Previdência etc, aí, sim, estaria defendendo a Nação. Mas, lamentavelmente, o que estamos vendo é governo perdido, com desejo de ganhar o jogo no grito. 

Paulo Panossian

São Carlos (SP)

Resposta

Em resposta à carta do leitor Ivan Paulo Fidler (Guaraciaba, dia 11), a Prefeitura de Santo André esclarece que compete ao DMAV (Departamento de Manutenção de Áreas Verdes), da Secretaria de Manutenção e Serviços Urbanos, a gestão das árvores em áreas públicas. Contudo, quando a árvore está próxima ou encosta na rede elétrica, somente a concessionária de energia elétrica, no caso, a Enel, pode realizar o serviço. Neste caso, a Enel já foi oficiada para liberar os galhos que encostam na rede elétrica e, apesar de todo o esforço do departamento responsável, a concessionária ainda não realizou o rebaixamento. O departamento responsável aguarda a Enel realizar a liberação da rede elétrica até a próxima semana e, caso isso não ocorra, a Defesa Civil será acionada. Destaca-se que, após a liberação da rede elétrica, o departamento responsável removerá a árvore em questão.

Prefeitura de Santo André

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