Um projeto de implementação de tecnologias da Oracle no sistema de saúde da Nova Zelândia acabou numa grande lambança, com direito a orçamento e prazos estourados e uma auditoria externa - auditoria essa que acabou sofrendo ela mesma outra auditoria.
O projeto deveria substituir os sistemas legados da área de finanças e cadeia de suprimentos dos chamados "district health boards", um grupo de 20 organizações público-privadas independentes através das quais o governo da Nova Zelândia financia serviços de saúde.
O contrato, no entanto, é com o NZ Health Partnerships, uma organização controlada pelos district health boards que funciona como um centro de serviços compartilhados. Parece complicado.
O projeto começou em 2012, já custou US$ 65,4 milhões e não entregou quase nada, motivo pelo qual o Ministério da Saúde da Nova Zelândia decidiu parar tudo enquanto avalia o que fazer, segundo relata o New Zealand Herald.
No meio do caminho, o escopo já havia sido alterado para excluir a meta de serviços financeiros compartilhados. Mesmo assim, a implantação não cumpriu nenhum indicador de performance para o período 2016-2017.