Na última matéria falamos sobre gerenciamento de redes sociais em Navegantes / SC. Agora veremos mais sobre branded content

O branded content, segmento do marketing que une publicidade e conteúdo editorial, não era um termo muito conhecido até cerca de três anos atrás, embora já fosse praticado, de certa forma, há décadas.

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Desde 2016, os exemplos só ficaram mais numerosos e melhores, como os programas esportivos da Red Bull, os filmes da Lego e as campanhas da Always, como o premiado “Like a Girl”.

Até mesmo o famoso festival nova-iorquino de cinema de Tribeca, fundado pelo ator Robert De Niro, criou em 2016 uma categoria para premiar filmes de branded content.

Agora, o que vem? Moda que passará em breve ou realidade que veio para ficar? Para os profissionais de marketing e mídia do mercado, não há dúvida: 2018 marcará a consolidação do conteúdo de marca.

O evento Branded Content Talks, que aconteceu na manhã de 23 de Novembro em São Paulo, promovido pelo Grupo Abril e pelo Estúdio ABC (Abril Branded Content), debateu o futuro do segmento e mostrou como audiência e consumidores estarão no centro das atenções a partir de agora.

Arnaldo Tibyriçá, novo presidente do Grupo Abril, ressaltou a importância do segmento para a empresa: “O ABC conecta aqueles que precisam se comunicar com sua audiência e aqueles que sabem como chegar nessa audiência. A comunicação está mudando, muitas coisas ainda não têm nome. O próprio branded content era assim um tempo atrás. É preciso estar atento a essas mudanças para continuar na ponta do mercado e manter a relevância”, analisou.

Engajamento e Foco no Consumidor

O publicitário Walter Longo, presidente do Grupo Abril até o começo de novembro, antes de Tibyriçá, trouxe uma fala de entusiasmo e expectativa para o futuro do branded content.

Para ele (e para diversos estudos), não há dúvidas de que tal segmento do marketing ficará cada vez mais relevante e essencial para empresas e marcas.

Análise da Business Insider, por exemplo, mostra que, nos EUA, o faturamento com branded content vai saltar de US$ 8 bilhões (2015) para US$ 21 bilhões em 2018.

Outro estudo, feito com 140 executivos de editoras de revistas em 39 países, mostra a expectativa de que 33% da receita de publicidade dos publishers virá de branded content em 2017 e 2018.

Longo analisou que a simbiose entre publicidade e conteúdo editorial traz duas necessidades que atuam de maneira sinérgica e espontânea. Uma não pode atrapalhar a outra ou criar produto que soa forçado e sem relevância. Se assim for, não é branded content e não é de qualidade.

Longo destacou a importância da palavra-chave “engajamento”. Sem engajamento, não se chega aos consumidores: “Se as pessoas precisam ver para crer, elas também precisam crer para ver. É preciso dar sentido às coisas e estabelecer conexão real e confiança de forma a se chegar no engajamento”.

Se em 2016 as marcas “acordaram de vez” e perceberam que havia branded content e que precisavam fazê-lo, em 2018 as marcas deverão tomar conta totalmente do paradigma.

Longo destacou outros pontos essenciais nessa nova estratégia de marketing: a batalha por atenção, não por audiência; a busca por uma audiência qualificada e que, de antemão, está interessada no assunto a ser produzido; o fim da era da interrupção, sendo que agora é a audiência que decide qual será a conversa e onde e como ela se dará; e a tendência de as marcas se transformarem em empresas de mídia.

Esse último fenômeno já se faz claro. A Red Bull produz conteúdo, eventos, shows e filmes. A Lego faz filmes que levam milhões aos cinemas. P&G, L’Oréal também fazem mídia. O fenômeno cria o que está sendo chamado de private label media.

Segundo Longo, a Coca-Cola pretende ser, até 2020, a maior empresa de mídia do mundo. Ele também acredita na fusão de dois segmentos de empresas: de mídia (como Warner e HBO) e grandes grupos publicitários de alcance global.

Relevância de Conteúdo

Patrícia Weiss, diretora do Abril Branded Content, falou sobre a necessidade de o conteúdo de marca contar histórias humanas, verdadeiras e que engajam.

“A tecnologia intensificou a necessidade humana básica de se conectar, interagir, criar narrativas e ouvi-las”, disse.

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Weiss destacou algumas mudanças de paradigmas no branded content e que desafiam a publicidade tradicional: o foco na pessoa, não no produto; a necessidade básica da relevância do conteúdo; a passagem do push content (invasivo, que se empurra para o consumidor) para o pull content (que atrai, interessa, engaja).

Na análise da executiva, a publicidade tradicional continuará existindo, lado a lado com o branded content. Mas este fará aquela se reinventar e ficar mais eficiente. Segundo ela, um comercial que não engajar o consumidor com sua narrativa e conteúdo não irá sobreviver nem será eficiente para a marca.

Weiss também destacou que o ABC fará o In Studio, um programa mensal gravado no estúdio da Abril Comunicações que trará bate-papos sobre o segmento.

Fonte: Exame

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