Tecnologia

Por Heather Somerville e Vishal Sridhar, Reuters


CEO do Uber, Travis Kalanick, durante evento em Mumbai, Índia, em janeiro de 2016 — Foto: Reuters/Danish Siddiqui

O presidente-executivo da Uber, Travis Kalanick, ordenou uma "investigação urgente" das denúncias de assédio sexual feitas por uma ex-funcionária.

O executivo afirmou neste domingo (19) que instruiu seu diretor de recursos humanos a investigar as acusações descritas em um blog por Susan Fowler, que trabalhou como engenheira na Uber de novembro de 2015 a dezembro de 2016.

Em uma declaração enviada à Reuters, Kalanick chamou as alegações de Fowler de "abomináveis ​​e contra tudo o que a Uber defende e em que acredita".

Fowler escreveu no post publicado no domingo que ela foi submetida a assédio sexual, mas, quando relatou a ofensa aos funcionários de recursos humanos e de gestão, eles se recusaram a punir o agressor porque ele tinha "um alto desempenho".

Fowler, que agora é engenheira na empresa de pagamentos Stripe, disse que seu gerente usou o software de bate-papo da empresa para tentar "fazer com que eu fizesse sexo com ele". Ela fez imagens da tela com as mensagens e as incluiu em seu relato ao RH da Uber.

Segundo Fowler, a administração disse que "eles não se sentiriam confortáveis punindo-o pelo que provavelmente foi apenas um erro inocente de sua parte".

"Nós procuramos fazer da Uber um local de trabalho justo e não pode haver absolutamente nenhum lugar para esse tipo de comportamento na Uber - e qualquer um que se comporte assim ou pensa que isso está OK será demitido", disse Kalanick no domingo.

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