Já pensou tomar um café da manhã com a presença de uma ilustre girafa? Isso mesmo. Girafa. E não estamos falando de passeios de safári pela África Oriental.
A inusitada atividade ocorre no Giraffe Manor, um dos luxuosos hotéis do Tamimi Kenya, propriedade que fica em uma floresta nativa de 56 hectares a 20km do centro da capital queniana, Nairóbi.
Famosos já fizeram questão de visitar o local / Divulgação
São 6 “pescoçudas” que não resistem a um bom espaço aberto. Seja na porta de entrada, em um dos dez quartos ou durante as refeições no restaurante, os animais sempre conseguem um jeito de dar um “alô” para os viajantes ali hospedados.
Elas são bem-vindas à mesa do café, aos quartos e à entrada do hotel / Divulgação
Personalidades como Brooke Shields, Mick Jagger e Ewan McGregor já passaram temporadas no hotel. Na propriedade, que é sobretudo procurada por famílias com crianças, ainda é possível encontrar javalis e aves exóticas.
Giraffe Manor é considerado um hotel de cinco estrelas / Divulgação
História
Tudo começou em 1932, quando a casa com grandes janelas foi construída para alojar caçadores escoceses. Depois, o lugar passou pelas mãos de diversos proprietários e caiu em quase total abandono até ser comprado pela conservacionista americana Betty Leslie-Melville.
Ao chegar, ela descobriu que a espécie Rothschild de girafas estava prestes a ser extinta no país, e adotou um dos últimos indivíduos: uma fêmea chamada Daisy, que logo foi acompanhada por Marlon, um jovem macho.
O esforço de Betty para alimentar e reproduzir a espécie foi bem-sucedido e deu origem ao “Giraffe Center de Nairóbi”, um parque vizinho ao Manor que conduz um programa de conservação, reprodução e reabilitação da espécie Rothschild nas savanas africanas. O casarão foi transformado em hotel em 1983, e desde então os hóspedes se divertem alimentando as girafas.
O relato originou o livro “Raising Daisy Rothschild” e a obra “A Última Girafa”, do diretor Jack Couffer / Divulgação
