Phil Galfond, Ola Amundsgard, e outros jogadores não gostaram da mudança do PokerStars.
Enquanto Daniel Negreanu saiu em defesa da sua patrocinadora, minimizando o impacto que acarretará as mudanças anunciadas pelo PokerStars, diversos profissionais expressaram preocupação com as alterações.
Uma matéria da PokerNews questionou vários jogadores sobre o aumento de rake na sala previsto para o ano que vem.
Phil Galfond (ao lado), um dos jogadores mais respeitados no online, com ganhos de quase US$ 10 milhões nas mesas de high stakes, citou a falta de um competidor a altura como um problema.
“É importante entender que o PokerStars é uma empresa, e como tal eles podem cobrar o que quiser pelo serviço. Não gostei das mudanças e tenho receio do que poderá vir pela frente se isso é um indicativo da estratégia da Amaya. A falta de um competidor forte é o grande problema”.
Já o norueguês Ola Amundsgard, jogador de high stakes com o screen name Odd_Odsen, criticou a ganância da sala.
“Em tempos onde o poker nunca foi tão difícil de bater, parece que o PokerStars está virando um lugar em que somente a casa ganha, o que é péssimo para o jogo”.
Alex “Assassinato” Fitzgerald fez eco à falta de competitividade citada por Galfond, e diz que não ficou surpreso com as mudanças.
“Não fiquei desacreditado quando ouvi sobre as modificações, já que esperava algo do tipo quando a companhia foi vendida. Eles sabem que são os únicos a oferecer tudo que é tipo de jogo em qualquer horário e cobram o que acham correto por esse serviço. Não me afeta pessoalmente, mas me preocupo com os jovens grinders de sit n’ go, já que a mínima mudança no rake machuca o retorno sobre investimento deles”.
Para Jonathan Little, o aumento no rake pode produzir um efeito cascata e ocorrer também em outras salas, e Shannon Shorr foi ainda
mais pessimista ao afirmar que as modificações irão matar os jogos.
“Não sou afetado porque jogo torneios, e pelo que ouvi alguns Hypers sofrerão esse reajuste, então é quase certo que eu corte esses jogos da grade. As mudanças estão sendo feitas com o objetivo de aumentar os lucros mas, para nós de de dentro, é óbvio que acabarão por matar os jogos”.
Leia aqui a matéria completa (em inglês).
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